quarta-feira, 30 de abril de 2008

Atrativos Naturais











Arquitetura












Artesanato

A Arte da Mulher Nordestina

No Nordeste, o artesanato de rendas não é encontrado somente no litoral, mas também no interior. As rendas ali produzidas são de três tipos: bilro, trabalhada com peças de madeira (bilros), alfinetes e espinhos de cactp; labirinto, em que o pano é desfiado, abrindo-se espaços onde se borda a renda (para blusas e vestidos e toalhas de mesa); e por fim o filé, trabalhado sobre uma trama de rede (para toalhas de mesa, colchas, cortinas). O artesanato rendeiro do Nordeste é inteiramente realizado por mulheres, em geral pobres, que moram em casebres nos arredores das cidades. A confecção da renda de bilro, por exemplo, é feita com bilros (fusos) numa almofada dura sobre a qual se fixa em papelão (pique), onde estão reproduzidos, em furinhos, os desenhos que orientam a rendeira, e no qual ela vai prendendo com alfinetes os fios que tece, para formar os desenhos tradicionais. Verdadeira atração turística, as rendeiras do Nordeste trabalham com grande rapidez, auxiliadas por pequenas peças de madeira, produzindo um ruído característico.

Uma Indústria Artesanal
Para alguns, a renda nordestina tem perdido sua delicadeza devido à rapidez com que é feita atualmente. É que esse artesanato das mulheres e filhas de pescadores é fundamental para a economia dessas famílias pobres. As rendeiras trabalham depressa e simplificam as rendas, procurando uma colocação imediata para seus produtos. Geralmente as mulheres vendem suas rendas aos comerciantes, que lhes pagam um preço irrisório. Estes, por sua vez, revendem para os agentes do sul do país - onde se estabeleceram lojas especialmente dedicadas à venda das "rendas do norte" -, que as vendem a preços altíssimos. De certa maneira, todas as regiões rendeiras do Nordeste (Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco) acabaram se tornando grandes subsidiárias das rendas "do Ceará". Mas, de fato, o principal centro da produção de rendas do país continua sendo a cidade cearense de Aracati.

Artesanato

Existem três formas de artesanato: o folcórico (manifestação de cultura espontânea), erudito (resultante de um aprendizado dirigido) e popular (executado num contexto comercial e de consumo).
A característica principal do artesanato folclórico é a produção de um efeito físico, de sentido predominantemente utilitário. No seu domínio incluem-se objetos e artefatos de uso diversificado, executados manualmente por uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas. Esses objetos contêm em si marcas de uma cultura determinada e, deste modo, atestam a ligação do homem com o meio social em que vive.
Exemplos de artesanato com função lúdica são as peças em cerâmica de Caruaru (PE). A confecção dessas peças ocupa atualmente centenas de famílias de artesãos. São geralmente pintadas com tintas industrializadas e reproduzem cenas e tipos populares regionais.

Algumas receitas de comidas típicas do Nordeste

Arroz Doce

Ingredientes
1 xícara de arroz; 1 lata de leite moça e canela em pó.

Modo de fazer
Lave o arroz e escorra bem. Leve ao fogo numa panela grande com 1 1/2 litro de água. Quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe até que o arroz fique macio. Junte o leite condensado, misture bem e retire do fogo.
* Querendo, sirva em tijelinhas individuais ou numa travessa. polvilhe o arroz doce com canela ou, para inovar, com uma calda à base de vinho tinto.
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Bolo de Fubá Cozido

Ingredientes:
Faça um mingau com duas xícaras (de chá) de fubá; 2 xícaras (de chá) de açúcar; 2 xícaras (de chá) de leite; 2 colheres (de sopa) cheias de manteiga; uma colher (de chá) de erva-doce; 4 cravos da Índia, uma rama de canela e uma pitada de sal.

Modo de Fazer:
Coloque todos os ingredientes numa panela, deixe cozinhar, mexendo sempre até ficar solto da panela. Deixe esfriar. Tome 4 ovos, bata as claras em neve, adicione as gemas batendo um pouco mais. Junte os ovos ao mingau já frio, adicione uma colher ( de sopa) bem cheia de fermento em pó dissolvido em uma xícara (de chá) de leite e um pires de queijo parmesão ralado. Leve ao forno quente em forma untada com manteiga.
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Bolo de Massa de Mandioca
Ingredientes:
1 quilo de massa de mandioca lavada e seca; 100 gr de manteiga; 6 gemas; 4 claras em neve; 400 gr de açúcar; 1 copo de leite de coco; 1 copo de leite de vaca

Modo de fazer:
Misturar na ordem acima todos os ingredientes, colocar numa forma untada e levar ao forno quente.
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Broa de Milho Verde

Ingredientes:
10 espigas de milho verde; 1 litro de leite; açúcar a gosto; 1 pitada de sal; 4 colheres (sopa) de queijo parmesão; 4 colheres (sobremesa) de fermento em pó e 1 colher (sopa) de margarina ou manteiga.

Como Fazer:
Lave as espigas e retire o milho do sabugo. Passe no liquidificador com um pouquinho de leite ou água. Acrescente o leite, o queijo ralado, o c6oco, o fermento, a margarina, o açúcar e o sal, misturando bem. Unte um tabuleiro com manteiga ou óleo e leve ao forno. Quando a mistura estiver coradinha ( o que leva cerca de 40 minutos), está pronta. A broa fica igual a um pudim bem consistente.
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Cocada

Ingredientes:
700 g de açúcar; 1 copo de água e 2 cocos ralados.

Como Fazer:
Leve o açúcar e a água ao fogo. Quando estiver em ponto de fio coloque o coco ralado. Tire do fogo colocando pequenas porções em forminhas de papel ou no mármore untado, deixando esfriar e depois corte em pequenos quadrados.
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Mungunzá

Ingredientes:
250g de milho branco para canjica; 1 litro de leite; 1 e ½ xícara de chá de açúcar; 1 xícara de chá de coco fresco ralado; canela em pó ou em pau, a gosto.

Modo de preparo:
Deixe o milho de molho na água por um mínimo de três horas, ou deixe por uma noite. Leve ao fogo em uma panela de pressão, com um litro de água, e cozinhe por 30 minutos. Deixe sair a pressão naturalmente. Se o milho já estiver macio, junte o leite, o açúcar e o amendoim, cozinhando por mais 30 minutos com a
panela sem a tampa. Servir quente, morna ou gelada. Se gostar, polvilhe com canela em pó. Existe uma variação que substitui o coco ralado por amendoim torrado e moído de forma grosseira. Espécie de mingau com milho branco, leite, açúcar e coco ralado. Também é popular e jocosamente chamado de chá-de-burro. Nos estados do sul, é chamada de canjica de milho branco ou apenas de canjica.
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Pudim de Macaxeira

Ingredientes:
500 gramas de macaxeira cozida em água e sal; 3 ovos inteiros; 2 copos de leite de coco; 2 copos de açúcar; 1 colher de sopa rasa de maizena; 1 colher de sopa rasa de manteiga; 1 pitada de sal

Modo de fazer:
Depois da macaxeira cozida ,ponha todos os ingredientes no liquidificador e despeje numa forma para pudim, untada com manteiga e leve ao forno quente até dourar.
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Tapioca

Ingredientes:
Goma de tapioca; Fatias bem finas de queijo coalho; Coco fresco ralado; Manteiga de garrafa.

Modo de Preparo:
Passe a goma pela peneira. Esquente bem uma frigideira e, sem untar, coloque uma porção da goma (o suficiente para cobrir com uma camada bem fina o fundo da panela). Coloque algumas fatias de queijo, uma porção de coco ralado e um pouco de manteiga. O fogo deve estar bem brando para a massa não queimar. Quando o recheio esquentar e o queijo começar a derreter, dobre a massa ao meio, apertando as bordas com uma colher para fechar a tapioca. Pronto. Para fazer outra, limpe bem a frigideira com um pano seco e esquente-a novamente. Só aí, coloque outra porção de goma.
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Bolo de Batata Doce

Ingredientes:
1 quilo de batata doce cozidas e amassadas; 3 xícaras de açúcar refinado; 4 gemas; leite puro de 1 coco; 120 g de manteiga; 100 g de castanhas torradas e moídas; 1 xícara de farinha de trigo; 1 colher de chá de fermento; 2 claras em neve.

Modo de fazer:
Junte a batata com todos os ingredientes. Se ficar pesado, junte um pouco de leite de vaca. Bata bem e coloque, por último, as claras em neve. Forno quente em forma untada.
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Bolo de Macaxeira

Ingredientes:
1 quilo e meio de macaxeira crua ralada ,espremida e peneirada (peneira grossa); 2 copos de açúcar; 1 copo de leite de coco; 1 coco raspado; 4 ovos inteiros; 100 gr de manteiga

Modo de fazer:
Misturar pela ordem todos os ingredientes, colocar numa forma untada e levar ao forno quente até dourar.
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Bolo de Milho

Ingredientes:
1 1/2 copo de flocos de milho, 2 1/2 copos de açúcar, 3 copos de leite, 1/2 copo de farinha de trigo, 1 1/2 copo de leite de coco, 6 ovos, 1 xícara de queijo parmesão ralado, 1 colher de sopa de erva doce, 1/2 colher de sopa de cravo-da-índia, 1 colher de sopa de fermento e 1 colher de chá de sal.

Modo de Fazer:
Peneire os flocos de milho. Junte o leite, o açúcar e o sal. Leve ao fogo até engrossar e deixe a mistura reservada. Prepare um chá com a erva doce e o cravo. Enquanto o chá esfria, bata os ovos. Junte a farinha e o leite de coco. Acrescente o queijo, o fermento e o chá. Despeje tudo aos poucos na massa do milho. Levar ao forno por meia hora em fôrma untada e polvilhada.
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Canjica

Ingredientes
2 xícaras de chá de milho p/ canjica Leite 2 xícaras de chá de açúcar Canela em pedaços Cravos-da-Índia Canela em pó.

Modo de fazer
Na véspera, coloque o milho de molho numa tigela com água. No dia seguinte, escorra o milho, passe-o para uma panela de pressão, cubra com água e leve ao fogo. Deixe esfriar até poder abrir a panela, verifique se o milho já está macio. Se não estiver, cozinhe mais um pouco. Depois, junte leite suficiente para cobrir todo o milho. Coloque o açúcar, pedaços de canela e cravos-da-índia a gosto e cozinhe em fogo mínimo, mexendo de vez em quando com a colher de pau até obter um caldo grosso e saboroso. Deixe esfriar e passe para uma compoteira. Na hora de servir, polvilhe a canela em pó.
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Cuscuz de Milho

Ingredientes:
250 g de flocos de milho; 1 coco raspado; sal a gosto; água.

Modo de fazer:
Com a água salgada, umedeça os flocos de milho, misture bem e leve a cozinhar no cuscuzeiro ou faça o seguinte: ponha uma chaleira no fogo com água para ferver; em um pires, coloque a massa formando montes; cubra com um guardanapo úmido, amarre atrás do pires e tampe, com o mesmo a boca da chaleira. Com 10 a 15 minutos, está cozido o cuscuz. Deixe esfriar e ensope com leite de coco açucarado e com um pouquinho de sal, levando-o ao fogo ligeiramente, mexendo sempre até ferver.
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Bolo de Fubá

Ingredientes:
4 ovos Leite 1 xícara de chá de óleo 2 xícaras de chá e açúcar 1 copo de leite fervente 1 xícara de chá de fubá 1 colher de sopa de fermento em pó Canela em pó

Modo de Fazer:
Pré-aqueça o forno. Quebre os ovos na tigela da batedeira e adicione o óleo e o açúcar. Bata até misturar tudo muito bem. Junte o leite fervente e torne a bater. Adicione a farinha, o fubá e o fermento aos poucos batendo sempre. Despeje numa assadeira untada com óleo e leve ao forno quente para assar até que ao enfiar um palito na massa este saia seco. Tire do forno e polvilhe com uma mistura de açúcar e canela em partes iguais.

Dica:
Após a adição do leite fervente, o bolo deve ser batido rapidamente e levado ao forno já quente em seguida. Assim ficará macio e levemente úmido.
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Pamonha

Ingredientes
5 espigas de milho verde grandes 1/2 xícara de chá de leite 1 colher de sopa de manteiga 1 xícara de chá de açúcar.

Modo de fazer
Descasque as espigas(reserve as palhas), eliminando os fios. Usando uma faca afiada, corte os grãos de milho bem rente ao sabugo. Coloque-os no copo do liquidificador e bata até obter um creme e reserve. Aqueça o leite junto com a manteiga e o açúcar até que a manteiga derreta. Apague o fogo e deixe esfriar. Enquanto isso, escolha as palhas maiores, dobre-as e costure as laterais, fazendo saquinhos. Adicione o creme, mexa bem e distribua o creme obtido entre os saquinhos. Feche-os bem, amarrando com tiras de palha. Coloque os saquinhos numa panela com água e cozinhe até que a pamonha esteja firme e a palha amarelada. Sirva-as quente ou frias.
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Pé-de-Moleque

Ingredientes:
1 xícara de chá de glicose de milho 2 xícaras de chá de açúcar 300 g de amendoim cru, Sem casca 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio para untar.

Modo de Fazer:
Misture a glicose de milho, o açúcar, o amendoim 4 colheres de água e leve ao fogo para cozinhar. Deixe ferver, mexendo com uma colher de pau por uns 25 minutos ou até que o amendoim comece a estalar. Mantenha no fogo por mais 3 minutos. Adicione o bicarbonato sem parar de mexer. Tire do fogo e continue batendo mais um pouco com a colher. Despeje numa, superfície de mármore untada e deixe esfriar. Corte os pés-de-moleque em quadradinhos ou losangos e arrume-os numa travessa.

Dica:
Para cortar pés-de-moleque mais uniformes, risque o doce com a ponta da faca enquanto ele ainda está mole. Depois é só cortar nas linhas.
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Bolo de Milho Verde

Ingredientes:
6 espigas de milho verde; 2 xícaras (de chá) de leite; 2 colheres (de sopa) de margarina derretida; 2 xícaras (de chá) de açúcar; quatro ovos; uma colher (de café) de canela em pó; uma colher (de sobremesa) de fermento em pó

Modo de fazer:
Retire os grãos de milho verde com uma faca afiada, cortando-os rente ao sabugo. Coloque no liquidificador o milho e o leite e bata muito bem. Junte os ovos, o açúcar, a canela e a margarina, batendo até ficar uma mistura homogênea. Finalmente acrescente o fermento. Unte muito bem uma assadeira com margarina. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e corte em quadrinhos. Leva de duas a três horas para esfriar.


Foto: Arquivo/D


Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.


Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.


Baião

Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade d
os cocos e da sanfona.

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Conheça mais sobre os anfitriões das festas:


Foto: Reprodução

Santo Antônio (13 de junho)

Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.

O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.

Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.


Foto: Reprodução

São João (24 de junho)

Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.

Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.


Foto: Reprodução

São Pedro (29 de junho)

Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".

A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".

Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.
Ritmos e danças típicas das festas juninas

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

As festas juninas tiveram origem no Egito Antigo

As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - conseqüentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.

Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.


Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).

As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Cavalhada
Síntese: Encenação dramática cujo objetivo era motivar os exércitos cristãos que lutavam nas Cruzadas. Duelo entre cristãos e mouros. Em 1584 o folguedo começou a ser encenado no Brasil. O padre Fernão Cardim descreveu um casamento no sertão de Pernambuco em que ocorreram "jogos de argolinha". Tal jogo é um dos momentos básicos das cavalhadas, quando os cavaleiros disputam com lanças argolinhas que ficam presas em traves e, depois, as oferecem a uma pessoa estimada na platéia. O grande momento da festa, contudo, é o duelo. Num grande campo de batalha, 12 cavaleiros vestidos de azul - a cor que representa o cristianismo - postam-se do lado do sol poente e enfrentam 12 cavaleiros mouros vestidos de vermelho, que ficam encastelados no lado do sol nascente.O evento incorporou-se ao folclore nordestino pela literatura de cordel e pelas canções dos repentistas. No sertão pernambucano, onde apareceu pela primeira vez, as cavalhadas ganharam uma interessante versão na cidade de São José do Belmonte. Por volta de 1830, depois de sonhar com dom Sebastião, rei português que sumiu na África no século 16, o sertanejo João Antônio dos Santos fundou um movimento messiânico que culminou na morte de 80 pessoas. A tragédia foi usada pelo escritor Ariano Suassuna para compor o Romance d'a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, em que relata as cavalhadas que admirava na cidade de sua infância, Taperoá, na Paraíba. Inspirados na obra, moradores de Belmonte fundaram uma associação cultural que organiza a festa local.

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Frevo

Dança e música de ritmo agitado, cujos participantes vestidos com fantasias típicas e agitando no ar pequenos guarda-chuvas coloridos executam coreografia individual, singularizada por ágil movimento de pernas, que se dobram e estiram freneticamente.
Bastante conhecido em todo o Brasil, o frevo é um grande representante do folclore pernambucano. Há os que acham que a palavra frevo vem de fervo (fervura), o que é bastante aceitável diante dos seus passos agitados que lembram o jogo da capoeira e exigem dos passistas prodígios de equilíbrio, para o que participa o uso do guarda-chuva. É uma dança bonita, de ritmo rápido e animado, peculiarmente popular, pois o povo participa espontaneamente, unindo-se à banda frenética. Tradicionalmente, apenas as bandas devem executar o frevo. Contudo, há frevos que possuem letra, algumas bastante originais e sugestivas.

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Reisado
Síntese: Festa popular que se realiza no dia de Reis.

Folguedo que se destaca pelas luxuosas vestimentas dos participantes, principalmente pelos chapéus, confeccionados artisticamente e que representam, entre outros motivos, a tiara papal e a fachada de igrejas. Outra característica deste folguedo é o uso de espelhos pelos figurantes, com a intenção de refletir os maus pensamentos e o mau-olhado. Fazem parte deste belo folguedo diversas danças e lutas de espada simuladas. Os figurantes percorrem as casas solicitando esmolas. Vários instrumentos acompanham os participantes, destacando-se o pandeiro e a sanfona. O reisado homenageia as festas de Natal e de Reis. Introduzido pelos colonizadores portugueses, ocorre na região Nordeste
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Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Coco

Síntese: Dança popular do Nordeste.


O ritmo desta dança é marcado principalmente pelo bater das mãos em concha, participando vários instrumentos, como o pandeiro e o tamborim. De origem afro-ameríndia, acredita-se que tenha surgido em Alagoas, de onde se espalhou por várias localidades do país.
Atualmente, apresenta várias modalidades, tanto de dança como de canto. Seu nome é devido ao som peculiar que as mãos emitem ao se chocarem e que lembra o quebrar de um coco. Essa manifestação popular é encontrada especialmente em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Região Nordeste - Origem Histórica


A Região Nordeste foi a primeira região colonizada pelos portugueses e tem início com a chegada de Cabral na atual cidade de Porto Seguro na Bahia. Os índios, antes da colonização ajudavam os europeus na extração do pau-brasil em troca de especiarias (escambo), mas foi durante o período de colonização que eles foram sendo incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido as constantes "batalhas" contra os senhores de engenhos.
Grandes movimentos de revolução a Independência foi feito no Nordeste como a Sabinada na Bahia e a Balaiada no Piauí e Maranhão.
Mas foi durante o período colonial, século XVI, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, que a resistência quilombola se iniciou no Brasil na região da Serra da Barriga hoje, pertencente ao estado de Alagoas, tendo resistido por mais de um século, o seu mito transformando-se em moderno símbolo brasileiro da resistência do africano à escravatura.

Aspectos da Região Nordeste

A Região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil e a distribuição da população é bastante irregular, a maior parte concentra-se na zona urbana, sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes, quase 30% da população brasileira.
Outra característica da população é seu movimento migratório principalmente para o Sudeste. Mas, segundo estudos da Universidade de Campinas (Unicamp), tais movimentos migratórios continuam intensos, sendo que não mais se dirige quase que exclusivamente à Região Sudeste, mas sim se concentram em direção às metrópoles regionais nordestinas, como Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

Devido às caracter
ísticas do clima, vegetação e população, o Nordeste foi dividido em outras quatro sub-regiões: Sertão, Zona da Mata, Agreste e Meio Norte.
Esta região apresenta um relevo caracterizado por planaltos, depressões e planícies. Possui importantes bacias hidrográficas, como o rio principal, o São Francisco, que corta desde o sul da região, passa pelo interior e deságua no Oceano Atlântico.

O clima nordestino é predominantemente tropical, em razão da proximidade com a linha do equador. Sua vegetação é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no meio-norte, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas, uma boa parte da vida no planeta e animais ameaçados de extinção.

Sua economia baseia-se na agricultura açucareira e cacaueira, na exploração de petróleo no litoral e na plataforma continental, que é processado na Refinaria Landulfo Alves, em Salvador (BA), e no Pólo Petroquímico de Camaçari (BA); e no turismo que nos últimos anos apresenta perspectivas promissoras para o futuro, sendo o Aeroporto Internacional de Recife o maior do Nordeste.

Os principais centros industriais se localizam nas regiões metropolitanas. Os maiores rebanhos bovinos estão na Bahia, Pernambuco e Ceará, no sertão, devido as constantes secas os rebanhos mais utilizados são os caprinos (são mais resistentes), suínos, ovinos e aves.
Para a formação do povo nordestino participaram três etnias: o índio, o português e o africano. Tal miscigenação étnica e cultural foi o pilar para a composição da população Nordeste. Também houve alguma influência étnica holandesa.
O principal problema social no Nordeste é a seca, que atinge extensas áreas do sertão (região do polígono das secas), levando pobreza e fome para os habitantes.

Região Nordeste _ Estados Brasileiros


Origem dos Nomes


MARANHÃO - Diversas hipóteses tentam explicar a origem desse nome, mas na verdade, ninguém sabe dizer qual é a verdadeira. Segundo alguns, os primeiros exploradores espanhóis teriam dado ao rio Amazonas a denominação de Marañon, para indicar, em castelhano, que ele não era o mar (mar+non), e esse vocábulo passou a identificar, também, a região que incluía o atual estado maranhense. Outra versão defende a tese de que as palavras mbara (mar) e nã (corrente), do idioma tupi, é que tenham influenciado a designação. Uma terceira explicação estaria em Mair-Anhangá, expressão tupi-guarani cujo significado é “espírito de mair”, nome que os indígenas brasileiros davam aos franceses que ali tentavam instalar uma colônia; além da que aceita a possível associação com o cajueiro, árvore típica da região conhecida como "marañón" em espanhol, e outras mais.


PIAUÍ - Existem diversos estudos sobre a origem do nome Piauí, palavra indígena do idioma tupi, onde piau significa peixe e o y, rio, ou seja, “rio dos piaus”. A maioria desses trabalhos defende a tese de que ela foi derivada de um rio com essa mesma denominação, e que era passagem obrigatória dos caminhantes na época do desenvolvimento.


CEARÁ - Segundo a versão mais aceita o nome vem de "ciará" ou "siará", que na língua tupi significa "canto da jandaia", um tipo de papagaio pequeno e grasnador. A história registra que em 1535 a coroa portuguesa concedeu a Antônio Cardoso de Barros a capitania do Siará, mas ele nunca se importou em tomar posse dela. Em 1603, Pero Coelho de Souza obteve permissão para colonizar o Siará Grande, mas retirou-se da região em virtude de uma grande seca. Alguns anos depois, em 1619, Martins Soares Moreno tornou-se, por carta régia, senhor da capitania do Siará. Seu amor por uma índia serviu de tema para o romance Iracema, do escritor cearense José de Alencar.


RIO GRANDE DO NORTE - Recebeu esse nome por conta do tamanho do rio Potengi. Em carta datada de 11 de março de 1535, D. João III, rei de Portugal, doou a João de Barros um quinhão de terra que tomou o nome de Capitania do Rio Grande, denominação que permaneceu sendo usada até meados do século 18, quando por haver outra capitania com o mesmo nome, na região sul do país, se tornou necessário diferenciá-las com a complementação Norte ou Sul, de acordo com a localização geográfica de cada uma delas.


PARAÍBA - vem da junção do tupi “pa’ra” com “a’iba”, que significa ruim, impraticável para a navegação. O nome foi dado ao rio e depois ao estado. Em 1534 aconteceu um sério incidente na então capitania de Itamaracá, que ficou conhecido como "Tragédia de Tracunhaém". Nesse episódio os índios potiguares mataram todos os moradores de um engenho com o mesmo nome, em Pernambuco, e foi em conseqüência dele que D. João III, rei de Portugal, criou a capitania do Rio Paraíba, desmembrando-a da área pertencente à de Itamaracá.


PERNAMBUCO - vem do tupi-guarani “paranambuco”, junção de para’nã (rio caudaloso) e pu’ka (rebentar, furar), e seu significado é o de “buraco no mar”, pois os índios usavam o termo em relação aos navios que furavam a barreira de recifes. Alguns estudiosos, no entanto, afirmam que esse era a nome que os indígenas locais, na época do descobrimento, davam o pau-brasil. Outra explicação presente na “História de Pernambuco”, publicada no site Memorialpernambuco, diz que a palavra indígena Paranãpuka, que significa "buraco no mar", era a forma como os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife, tendo caminhado daí para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.


ALAGOAS - Deriva dos numerosos lagos e lagoas que caracterizam o litoral alagoano. O acréscimo do “a” inicial, no caso, corresponde a uma figura gramatical denominada metaplasmo de prótese, ou seja, o acréscimo de um fonema (som da letra) ao início, meio ou fim da palavra.


SERGIPE - O nome Sergipe origina-se do tupi si’ri-i-pe que quer dizer "no rio dos siris", denominação primitiva do rio junto à barra da capitania,. tendo sido mais tar-de adotado Cirizipe ou Cerigipe, que quer dizer "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. O nome do estado, antigamente, era Seregipe del Rei .


BAHIA - Vem da baía de Todos os Santos, região onde uma esquadra portuguesa pilotada por Américo Vespúcio fundeou em 1º de novembro de 1501, dia em que os católicos festejam todos os santos. Referindo-se a este fato em carta que tratava de outra expedição, Vespúcio afirma que “porque tínhamos um regimento d’El Rei ordenando que, se qualquer dos navios se extraviasse da rota ou do seu capitão, fosse ter à terra descoberta (na viagem passada) a um ponto que pusemos o nome de baía de Todos os Santos”...Em 1534, quando foi iniciada a colonização da capitania, houve uma orientação para que estas fossem batizadas com nomes dos acidentes geográficos mais notáveis do território.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Ciranda

Síntese: Dança ou cantiga de roda.
Dança típica do litoral pernambucano, em que os integrantes giram de mãos dadas, em círculo, com passo característico e cantam, repetindo um refrão, enquanto a cirandeira ou o cirandeiro canta versos de improviso. É encontrada particularmente em locais como a "estrada de Paulista", entre esta cidade e Olinda, e na Ilha de Itamaracá (Ciranda da Mãe Nina).

Manifestações Folclóricas_Danças e Festas

Caboclinhos

Síntese: De origem indígena, este bailado costuma ocorrer por ocasião da Festa do Divino Espírito Santo ou do carnaval. Dele participa um número de figurantes - vinte no máximo - que varia de acordo com a localidade. Estes participantes contam a idade de dez a quinze anos. Com seus gestos imitam estarem guerreando.
Grupos simulando tribos indígenas (canindés, taperaguazes, tupinambás, carijós) que percorrem ruas de cidades nordestinas nos dias de carnaval. Compõem-se, esses grupos, de figuras de índios que ostentam vistosos cocares, tufos de penas na cinta e nos tornozelos, colares de dentes de animais, contas nas vestes, espelhos nos peitorais e na cabeça, pequenas cabaças suspensas à cintura.
Executam um bailado primário, ao som de flautas, pífaros e instrumentos de percussão. Uma das atrações do carnaval de Recife (PE), são também chamados cabocolinhos. De origem ameríndia.

Manifestações Folclóricas_Danças e festas.

Maracatu
Dança folclórica na qual um bloco, bailando ao som de tambores, acompanha uma mulher que leva um bastão com uma boneca enfeitada.
De origem nitidamente africana, praticado na coroação de reis negros no Brasil colonial, o maracatu é um cortejo que, durante o Carnaval, desfila pelas ruas do Recife, com o embaixador à frente, à semelhança do mestre-sala; a seguir vêm os lanternas, que se encarregam da iluminação; vassalos seguram o pálio que cobre o rei e a rainha.
Vêm, em seguida, a condessa, os caboclos e as baianas, que dançam como nas cerimônias de candomblé. Misturam-se a tudo os saltos e gritos dos caboclos malabaristas, o som de violões e a percussão de tambores e zabumbas.

Manifestações Folclóricas _ Danças e festas


Bumba-Meu-Boi


Síntese: Folguedo popular brasileiro, talvez o de maior significação estética e social no país.
Auto ou drama pastoril ligado à forma de teatro hierático das festas de Natal, depois também aproveitado no Carnaval. Teve origem no Nordeste e foi, em seguida, absorvido em outros lugares, onde recebe denominações diversificadas: boi, boi-bumbá, boi-calemba, boi-calumba, boi-de-mamão, boi-de-melão, boi-de-reis, boi-melão, boi-pintadinho, boi-surubim, boizinho, bumba-boi, cavalo-marinho, rei-de-boi, reis-de-boi, reisado-cearense.
Essencialmente brasileiro, seu motivo é a vida, a morte e a ressurreição do boi. O espetáculo desenvolve-se numa arena, com o público em volta, numa roda que se vai abrindo e fechando em torno dos intérpretes. Chega a durar oito horas. As loas e toadas são acompanhadas por orquestra em que entram zabumba, ganzá e pandeiro. Os personagens do folguedo classificam-se em humanos, animais e fantásticos. Podem intervir outros personagens, quase sempre explorando temas ligados a determinadas regiões. Os tipos humanos são o Capitão Boca Mole, Mateus, Bastião, Arlequim, Engenheiro, Padre e Pastorinha, entre outros. Entre os animais estão a Ema, a Burrinha, a Cobra, o Pinica-Pau e o Boi, e entre os fantásticos, Caipora, o Diabo, o Babau, o Morto-Carregando-o-Vivo e o Jaraguá. O boi é representado por armação com cabeça verdadeira ou modelada. O corpo é revestido de chitão estampado ou veludo com pedrarias ou bordados, segundo os recursos financeiros do grupo.
Consiste o boi de uma armação de taquara ou de ripas, guarnecida por um pano. A cabeça, de boi ou de vaca, é verdadeira. Dentro do boi, aloja-se um dos participantes, que anda e corre durante a representação. O bumba-meu-boi consiste basicamente do seguinte enredo: com a ajuda do capataz mulato, o negro rouba o boi da fazenda do branco. morto o boi, o pajé (índio) deve ressuscitá-lo.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Apresentação

Região formada por nove estados, que são: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e a Bahia.

No Nordeste encontramos um clima de eterno verão e as mais charmosas praias do continente, desde as fascinantes praias de Canoa Quebrada, no Ceará, de Genipabu, com suas dunas no Rio Grande do Norte, de Ponta do Seixas e Cabo Branco, na Paraíba, de Porto de Galinhas e as ilhas do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, de Pratagy, em Alagoas, de Atalaia Velha, em Sergipe, até Porto Seguro, na Bahia, entre muitas outras.
Nessa região encontramos ritmos deliciosos como o "forró", "frevo", "ciranda", "maracatu" e "lambada", assim como os "trios elétricos" e o Carnaval.
Pode-se saborear o azeite de "dendê", diversos tipos de pimenta e outros condimentos de sua variadíssima cozinha de origem africana, frutos do mar e farinha de mandioca, tudo acompanhado da caipirinha (aguardente de cana de açúcar, com limão e açúcar), a mais popular bebida nacional ou a refrescante água de côco.
O artesanato regional apresenta uma variedade de souvenirs, que estão em oferta no Mercado Modelo, em Salvador, na Casa da Cultura, em Recife e na Feira de Caruaru, em Pernambuco.
A arquitetura colonial pode ser encontrada em Olinda, Pernambuco - berço da civilização portuguesa no Brasil, e no bairro do Pelourinho, em Salvador. Estes dois lugares foram declarados "Patrimônio Cultural da Humanidade", pela Unesco, juntamente com São Luís, no Maranhão que possue ricos exemplos do uso dos azulejos na arquitetura dos séculos XVII e XVIII.No Parque Nacional da Serra da Capivara, no município de Raimundo Nonato, no Piauí, encontramos as pinturas rupestres que comprovam a mais antiga presença do homem no continente americano.